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Mulher morre atropelada na passadeira no Porto


Noticia o jornal Público que uma mulher com 73 anos morreu esta segunda-feira atropelada numa passadeira da zona do Campo Alegre, no Porto, disseram à Lusa fontes policiais e do socorro. Segundo a PSP, o acidente ocorreu "numa passadeira sem semáforos". Apesar das manobras de reanimação, a vítima morreu no local, referiu, por seu lado, fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). O alerta foi dado às 12h18 e para o local foram destacados um motociclo do INEM, uma ambulância, bem como uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Hospital de Santo António.

Os carros continuam a matar, nas passadeiras, e a porca burguesia motorizada assassina continua a matar inocentes nas passadeiras, essencialmente devido a excesso de velocidade em meios urbanos.

O Correio da Manhã oferece-nos mais informações e detalhes sobre o sucedido. Pontos para os assassinos burocratas da autarquia do Porto refletirem, em função de uma análise objetiva às imagens do local:

* Porque raio existe um lugar de estacionamento mesmo antes da passadeira, retirando a visibilidade? Para a burguesia motorizada residente não se queixar com falta de estacionamento?

* Porque raio não existe qualquer medida física de acalmia de tráfego antes da passadeira? Para a burguesia motorizada não se queixar que tais medidas danificam a suspensão da lataria motorizada?

A mesma reportagem do Correio da Manhã (URL) refere-nos que já foi a segunda pessoa que morre naquela passadeira. Tudo, para que a porca burguesia assassina motorizada, não perca um lugar de estacionamento, o carro que veem na imagem. De recordar os incautos, que a regra número UM da segurança rodoviária, não é a conferida por toda a panóplia inútil e tecnológica que a sociedade dita "civilizada e automobilizada" confere ao peão. A regra número UM da segurança rodoviária para qualquer peão, também não é a conferida por esse compêndio mais inútil que um qualquer rolo de papel higiénico a que dão o nome de "código da estrada", nem muito mesmo um peão se pode algum dia fiar nas passadeiras para proteger a sua integridade física, como é bem visível pelo presente caso.

A regra número UM da segurança rodoviária é ver e ser visto! Ao colocar um lugar de estacionamento antes da passadeira, retirando a visibilidade ao peão e ao automobilista, a Câmara Municipal do Porto, para satisfazer mais um qualquer suíno residente autoólico, já matou, por negligência, duas pessoas. Sintomático! E mais sintomático o é observar como a população do bairro não se revolta contra a morte de dos seus dois vizinhos, para que um qualquer suíno burguês possa ter lugar onde colocar o bólide.

Rua das Flores, no Porto, reabre só para peões!

O Passeio Livre, dá os sinceros parabéns à Câmara Municipal do Porto e ao seu novo presidente, Rui Moreira, por - numa lógica contrária ao que é comum em Portugal e muito particularmente na cidade do Porto - ter optado por reabrir a Rua das Flores apenas para peões, quando anteriormente tinha tráfego automóvel. Os casos práticos, como os das ruas Augusta ou Duque d'Ávila em Lisboa, demonstram claramente que a restrição a apenas peões de certas ruas ou artérias, traz mais gente para essas mesmas ruas, que por sua vez ocupam as esplanadas e dinamizam a economia local, melhorando também os negócios do comércio tradicional. A lógica é simples: "quem passa de carro não pára para comprar".

A pedonalidade restrita das ruas, torna também os espaços mais humanos e acolhedores providenciando um espírito mais "bairrista" ao local, incrementando também a qualidade de vida dos habitantes, com o decréscimo da poluição sonora e atmosférica e a atribuição do espaço público, não para parques de estacionamento ou rodovia, mas para infraestruturas públicas de lazer, como parques infantis, pequenas praças, logradouros ou jardins.

 
 
Pode-se dizer, que ao contrário do que foi a "reabilitação urbana" das cidades portuguesas nos últimos 30 anos, onde as obras se limitavam a diminuir passeios, a construir parques de estacionamento e a colocar melhores pavimentos de alcatrão, a verdadeira reabilitação urbana é esta; é aquela que devolve a cidade às pessoas!

Lordelo do Ouro, Porto





Boa tarde!

 
Todos os dias, seja de manhã ou à tarde, quiça à noite, este veículo está estacionado desta forma, na Rua do Prof. Augusto Nobre 385, Lordelo do Ouro, Porto. Não é necessário dizer, que prejudica quem por ali passa, como é o nosso caso, com carrinho de bébé. 
Infelizmente o civismo ainda não chegou a todos e temos que ser nós a chamar a atenção.
 
Obrigado
 
(contribuição enviada por e-mail)
 
 

Porto: Chamem a polícia III

Ainda a propósito desta notícia sobre os protestos no Porto ao estacionamento ilegal, uma leitora manda esta fotografia:


Esta minha foto é precisamente em frente à Junta de Freguesia da Vitória, se até a polícia prevarica, que moral tem para multar "o comum cidadão" ??

Notar a Marca Amarela!

Porto: Estacionamento ilegal gera protestos


Automóveis invadem zonas pedonais. Presidente da Junta da Vitória diz que câmara e polícias fecham os olhos.

O Jardim da Cordoaria, Praça Carlos Alberto e ruas adjacentes, na Baixa do Porto, são uma espécie de oásis do estacionamento ilegal, sobretudo à noite. O presidente da Junta de Freguesia da Vitória garante que tem vindo a queixar-se à câmara e às autoridades policiais, mas sem sucesso.

Basta passar pela zona, principalmente à noite e aos fins-de-semana, para ver várias centenas de automóveis aparcados em qualquer espaço livre. Espaços ajardinados, passeios e outras zonas de acesso exclusivamente pedonal, vale tudo. Aparentemente, sem grandes multas e carros rebocados.
O estacionamento abusivo no jardim é o que mais preocupa o autarca António Oliveira: "De dia e de noite. Ninguém actua. Parece-me que fecham os olhos à situação."

A PSP garante estar consciente do problema, mas diz que não tem mãos para tudo e, ainda, que tenta ter "bom senso" a autuar. Temos noção de que existe uma tentativa da Câmara Municipal do Porto de dinamizar a Baixa, o que acarreta um maior movimento automóvel na zona, mas tentamos ter algum bom senso no que concerne a autuações onde não haja grave prejuízo para os demais utentes", explica ao DN Mário José Moreira. E acrescenta: "Se fôssemos 100% rigorosos, é certo que aumentaria enormemente o número de situações mas também temos consciência da falta de locais para estacionamento."
Já o autarca da freguesia nem quer acreditar nessa explicação. "Até fica mal as forças de segurança dizerem isso, que têm algum bom senso", critica, acrescentando: "Haver estacionamento há. As pessoas não querem é pagar."

Apesar de admitir que os parques subterrâneos "são um bocadinho caros", António Oliveira contrapõe que "a maior parte das pessoas que estacionam ali vêm para beber copos". Isto é, "se não beberem duas ou três cervejas já pagam o estacionamento...", reitera.

O problema, acrescenta, presidente da Junta de Freguesia da Vitória, verifica-se durante a noite mas não só. "Diariamente, durante o dia, há imensas viaturas estacionadas no perímetro do jardim e a Polícia Municipal limita-se a fiscalizar a rua junto ao Hospital de Santo António", acusando os agentes de não serem "capaz de atravessar a rua" para passar multas. Polícia, câmara, "ninguém actua. E a situação já dura há largos meses, talvez há mais de um ano", diz.

O autarca diz que já pediu a intervenção da câmara, mas sem sucesso. "Pedimos inclusive para repararem o sistema que impede que os carros passem para o interior do jardim, que está avariado há algum tempo, mas até agora não o fizeram."

A aparente impunidade pode dever-se, de acordo com o esclarecimento dado pela PSP, com o facto de, na maior parte dos casos, as autuações "acontecerem sem um contacto com o proprietário/condutor. Talvez por isso não há a percepção imediata do efeito repressivo", adianta o subcomissário Mário José Moreira. A PSP garante que são passadas "imensas" multas e feitas "muitas" remoções. "A questão é que passados cinco minutos está lá outra viatura."


In Diário de Notícias 08/09/2010

Câmara do Porto quer rebocar 40 mil automóveis por ano

in Jornal de Notíticas 11 de Maio 2010:


A Câmara Municipal do Porto pretende "melhorar a mobilidade" na cidade e para tal tem um plano para aumentar os reboques de viaturas estacionadas indevidamente de "35 mil para 40 mil por ano".


O objectivo foi sublinhado, ontem, segunda-feira, pelo vereador da Protecção Civil, Controlo Interno e Fiscalização durante uma reunião da Assembleia Municipal, que discutiu, entre outros pontos, uma proposta para o lançamento de um concurso público que visa contratar "serviços de reboques".


Sampaio Pimentel começou por referir que a proposta "não se prende com a caça à multa", como alguns terão pensado. "A equidade" é outro objectivo que o vereador diz estar presente nesta proposta, pois o "estacionamento indevido ou ilegal faz concorrência desleal" aos parques que a câmara concessionou.


O valor do contrato estimado é de 950 mil euros, para três anos de execução.


Alda Macedo, do Bloco de Esquerda, argumentou que "a Polícia Municipal tem hoje meios para executar este serviço" e votou contra.


O PS lançou a suspeita de que a proposta cede a "uma tentação populista". O partido acabou por se abster, mas o presidente da Junta da Freguesia da Vitória, o socialista António Oliveira, votou a favor alegando ser contra "a anarquia" do estacionamento no seu território.


"Não é claro para nós quem vai pagar a despesa", se o município ou o proprietário do veículo removido, apontou, por sua vez, o deputado Artur Ribeiro, da CDU, que também votou contra.


PSD e CDS concordaram que a proposta vai trazer "mais e melhor mobilidade à cidade" e os seus votos bastaram para dar luz verdade à proposta.
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Obrigado ao Carlos Rodrigues no Facebook.

De norte a sul, a mesma paisagem

Boas,

Num curto passeio pelo centro do Porto apanhei estas todas, é de notar que a Rua de Santa Catarina, em metade da sua extensão, é apenas para peões como dá para ver numa das fotos mas isso não impede que ao sábado se estacione lá! Alguns casos mais graves, não captei, como um carro que estava quase na esplanada de um café, numa das mesas as cadeiras estavam encostadas ao carro.

As últimas fotos são da parte onde já não é apenas de peões mas é de salientar que a última é uma viatura de uma associação da cidade: "O coração da Cidade" que faz distribuição de comida e afins e que nem a 20 metros havia 2 lugares seguidos vagos do outro lado da rua... foi mesmo abuso! Por lapso, tendo eu auto-colantes no carro, na moto e numa bolsa, hoje não levei nenhum comigo... (palavrão!) ao menos fica o registo fotográfico!