Sugestões de perguntas aos candidatos a autarcas
1. O que pensa sobre o estacionamento ilegal sobre os passeios?
2. Considera que existem circunstâncias em que é tolerável?
3. Porque é que acontece e como poderá ser evitado?
4. Gostaríamos que mencionasse uma lista de medidas muito concretas
que tenciona implementar, se vencer as eleições, para eliminar o
estacionamento sobre os passeios.
5. Quer anunciar uma meta, ou desejo mensurável, relativamente a
este assunto e que pretende atingir até ao fim do seu primeiro
ano de mandato?
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Não temos meios para perguntar a todos. Sugerimos que copiem estas, e outras perguntas que julguem pertinentes, e enviem um correio electrónico aos candidatos da vossa autarquia. Depois contem-nos quais foram os resultados.
PASSEIO LIVRE EM DEBATE - Amanhã!!

Os convidados são:
. Nunes da Silva, professor catedrático do IST, especialista em mobilidade e que ocupa o 8º lugar à Câmara na candidatura "Unir Lisboa / PS"
. António Carlos Monteiro, Deputado à AR pelo CDS-PP no distrito de Lisboa, foi Presidente da EMEL entre 2002 e 2005 e foi ainda Vereador da CML com o pelouro do Transito e do Espaço Público. Ocupa o 4º lugar na candidatura à Câmara pela lista "Lisboa com Sentido"
. Carlos Moura, Engenheiro do Ambiente, Ex-Dirigente da Quercus e 4º candidato à Câmara pelas listas da CDU
. Heitor de Sousa, Economista na Carris, Deputado Municipal em Lisboa e recém eleito Deputado à AR pelo BE no distrito de Leiria. É o nº2 à lista da Assembleia Municipal pelo BE
A moderação do debate estará a cargo do jornalista José Vitor Malheiros.
Estrada do Miradouro, Sobralinho
Com aquelas rodas tinha que subir alguma coisa...

Caça à multa ou serviço público?
Espreitar o vídeo aqui.
Um buraco eco... lógico
Como curiosidade adicional (além da plantinha que um bom samaritano ali colocou para evitar que os peões tropeçassem), repare-se que a camioneta, não contente com o facto de estacionar em cima do passeio, entrou nele sabe-se lá como, pois a rua é de sentido único... da direita para a esquerda!
Finalmente: repare-se que bastaria um par de pilaretes para evitar situações destas; e, daí, a pergunta: não há por aí, algures numa autarquia qualquer, umas quantas pessoas a quem nós pagamos o ordenado para, entre outras coisas, levantarem o rabo da cadeira e resolverem estes problemas de chacha?!
Passeio Livre em debate
A Grande Tourada


Verdade se diga que nenhum estava multado - e muito bem!, pois ou há moralidade...
Estacionamento em Lisboa: um problema político
Caríssimos,
Há algum tempo coloquei a questão às candidaturas de António Costa e Pedro Santana Lopes como se proporiam a resolver a situação do estacionamento em Lisboa, e da qual receberam cópia. Segue abaixo a resposta da Unir Lisboa.
Cps.
Exmo. Senhor Rui Dias,
Antes de mais, permita-nos um pedido de desculpas pelo atraso na resposta. A falta e o estacionamento anárquico em Lisboa são, de facto, uns dos maiores problemas da cidade. Basta recordar que Lisboa é invadida diariamente por 430.000 veículos vindos dos concelhos limítrofes. Muito resumidamente, foram avançadas algumas soluções e defendem-se outras, para o próximo mandato:
1 – Ao contrário do que se possa pensar, a Policia Municipal não possui os meios ideais nem as competências para atacar, com mais intensidade, o problema do estacionamento ilegal. Quanto a meios humanos, recorde-se que foi já neste mandato que se incorporaram 150 novos agentes, continuando a Câmara a pugnar pelo aumento do efectivo da Policia Municipal como é, aliás, do conhecimento público. Os meios materiais também não são os ideais. Apesar de durante o mandato terem sido bloqueadas mais de 60.000 viaturas e rebocadas 33.000, a verdade é que a dispersão da cidade e a multiplicação deste problema, obriga a um investimento maior nestes meios. É isso que faremos quando as conhecidas condições financeiras da autarquia assim o permitirem.
2 - É exigível que a competência em matérias de trânsito passem imediatamente da PSP para a Policia Municipal. É esta quem tem que cuidar deste problema, quem tem vocação para tal, quem conhece o terreno. E a PSP deve concentrar-se em fazer aquilo que cabe dentro da sua finalidade: a prevenção e o combate à criminalidade. Temos solicitado pública e privadamente a transmissão dessas competências (e dos meios, claro) para o Município. Recorde-se que existe uma Resolução do Conselho de Ministros que prevê esta solução.
É, por isso, necessário disciplinar o estacionamento para facilitar a vida ao peão e libertar e qualificar o espaço público.
Para tanto, é preciso implementar uma rede alargada de medidas: 1 – Criar um plano de estacionamento em zonas residenciais. Já iniciamos uma experiência na Baixa Chiado, criando bolsas de estacionamento para residentes, que queremos alargar.2 – É preciso um novo Regulamento de cargas e descargas e o desenvolvimento de um plano que explore meios alternativos de transporte de mercadorias na cidade. 3 – É obrigatório dar um novo impulso à utilização do transporte público na cidade. Por isso é que defendemos que o Município seja protagonista no planeamento das redes e sistemas de transportes estruturantes na cidade, no quadro da Autoridade Metropolitana de Transportes; Por isso apostamos na criação de um rede de eléctricos rápidos, que se articule com as linhas do Metro, com prioridade para a extensão da linha vermelha a Alcântara, Ajuda e Restelo e para a ligação Olivais/Alta de Lisboa/Lumiar/Telheiras/Carnide/Benfica; por isso é que estamos a implementar um programa de bicicletas partilhadas adequado ás características topográficas da cidade; Por isso é que estamos e queremos continuar a recuperar os elevadores e funiculares de Lisboa; Por isso é que queremos restringir a oferta de estacionamento em novos edifícios destinados ao comércio, serviços e equipamentos, junto de nós de transportes públicos pesados. 4 – É fundamental criar parques de estacionamento onde eles são mais necessários, quer com a libertação de espaços ocupados com actividades que podem estar noutro local – como o depósito da Policia Municipal em Carnide que vai ser limpo para dar lugar a um parque para cerca de 150 veículos (gratuitos para moradores) – quer pela criação de estacionamento em altura – veja-se o projecto aprovado na Câmara de ligação da Baixa ao castelo de São Jorge. Em termos muito rápidos e simples – solicitando a sua compreensão para isso mesmo – estas são algumas medidas que podem ajudar a disciplinar o estacionamento caótico de Lisboa. Esperamos consegui-lo.
Com os melhores cumprimentos Unir Lisboa
«Passeio Livre» também tem a ver com isto

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A foto documenta alguns, existentes na Rua Infante D. Pedro. O que está em 1.º plano tem cerca de 40 cm de profundidade e também, à sua maneira, é bastante eficiente... para mostrar o respeito que certa gente tem pelos peões.
Actualização:
Um buraco tapado (e bem) é isto:
Pedido de ajuda aos informáticos
Alguém tinha posto um autocolante destes que se imprimem directamente no blog.
O autocolante é enorme! Não há ninguém aqui do colectivo 'Passeio Livre' que possa alterar o PDF para caberem 4 autocolantes numa folha A4 em vez de ser só 1?
O dois-em-um

Na terra das Leis-da-Treta

A resposta será aqui dada, em breve, com a afixação da foto original.
Começando por algum lado...
Seja como for, parece que a situação vai entrar nos eixos, pois - finalmente! -, houve um deles que levou a multa que se vê...
Se querem passeios... vão passear!
As fotos são de ontem (tiradas na Av. Fontes Pereira de Melo, em Lisboa), mas podiam ser do mês passado ou de há um par de anos - a única diferença talvez fosse a cor da relva...
O risco de andar distraído nos passeios de Lisboa
"Tolerância Zero para o estacionamento em cima do passeio ou em segunda fila" foi uma promessa de António Costa. Não sei exactamente há quanto tempo, mas já foi há anos a primeira vez que um automobilista me buzinou, a mim, peão, para que eu me afastasse do lugar onde estava (de pé no passeio, na Praça do Areeiro, em Lisboa) porque ele, automobilista, queria estacionar o seu carro ali, onde eu estava parado, no passeio. Eu estava no caminho, a atrapalhar, e ele deu um toquezinho de buzina, só para me avisar que ele queria ir para ali, precisamente para aquele sítio onde eu, peão, estava, no passeio, a atrapalhar.
A partir daí, as coisas não pararam de... como dizer?... de "evoluir"?
Os carros foram invadindo os nossos passeios, em geral estreitos, em geral esburacados, já ocupados selvaticamente por sinais de trânsito, caixas da EDP, semáforos, postes de electricidade, candeeiros públicos, sinalizações diversas, caixotes de lixo, parquímetros, etc.
A esmagadora maioria dos nossos políticos nunca deu por isto - incluindo os presidentes das câmaras - porque há muitos anos que não anda a pé. Têm motoristas com ordens para não respeitar os limites de velocidade porque eles estão a tratar de coisas importantes que não podem esperar. Andar a pé é para os pobres e eles, graças a Deus, não são pobres. Ou já não são - graças a Deus. Fica bem dizer na televisão que vão "devolver os passeios aos peões" mas no fundo nem sequer percebem qual a necessidade, porque afinal os peões conseguem contornar os carros ou ir para a estrada se for preciso, não é? É verdade que os velhos têm menos mobilidade, mas mesmo esses até ficam mais bem servidos (os políticos dizem "melhor servidos" porque já não são pobres mas a educação nem sempre fica muito bem colada às meninges) se andarem na estrada pois toda a gente sabe que a calçada "portuguesa" se gasta e fica escorregadia.
Devíamos estabelecer, como parte obrigatória de todas as campanhas autárquicas, percursos que calcorreassem a cidade, a ser realizados por todos os candidatos, em três modalidades: a) a empurrar um carrinho de bebé, b) com dois sacos de compras e um guarda-chuva nas mãos e c) em cadeira de rodas. Não para os castigar, mas para que aprendessem. Trata-se de situações que muitos milhares de cidadãos experimentam todos os dias.
A "evolução" dos carros no passeio levou a que, há dias, um amigo meu tenha sido atropelado. Atropelado por uma camioneta quando estava... no passeio.
A camioneta estava estacionada no passeio (parece que era um sítio mesmo bom, à sombra e tudo), decidiu fazer uma manobra e zás, atropelou o meu amigo, que teve de receber tratamento no hospital.
Há vários pormenores picantes: um deles foi o comentário de um dos ocupantes do camião, que disse ao atropelado que a culpa tinha sido dele porque estava distraído no passeio (de facto, estava a tirar uma fotografia). O outro é o facto de a camioneta, de uma empresa privada, estar ao serviço da Câmara Municipal de Lisboa quando teve lugar o acidente. A mesma que é presidida pelo presidente que garantiu (9.ª das dez promessas de António Costa) que haveria "Tolerância Zero para o estacionamento em cima do passeio ou em segunda fila".
O estacionamento em cima do passeio é causa não apenas de um enorme incómodo mas de perigo. Quando se estaciona em cima do passeio (explico para benefício de presidentes de câmara), isso significa que se sobe para o passeio, que se desce do passeio e que, muitas vezes, se fazem manobras em cima do passeio (há desenhos que ilustram a versão on-line deste texto para mais fácil compreensão). E é, para além disso, um sinal de desrespeito dos outros e da lei. Quem estaciona no passeio acha que a lei pode ser ignorada, que a polícia pode ser gozada e que um presidente da câmara não sabe contar até nove. Sabe? Jornalista (jvm@publico.pt)
O carrinho e o carrão
Alta escola!
Apelo aos leitores - reunião com a CML
Junto convite para sessão na próxima sexta-feira, que o Núcleo de Acessibilidade da CML endereça ao grupo de cidadãos que constitui o núcleo duro do blog Passeio Livre. Gostávamos muito de poder contar com a colaboração de um vosso membro. Fico ao v/ dispor caso seja necessário prestar algum esclarecimento.
Uma cidade para todas as pessoas… como? A Câmara Municipal está empenhada em tornar Lisboa mais acessível. O Plano Municipal de Acessibilidade Pedonal irá definir as medidas necessárias para eliminar as barreiras existentes, prevenir o aparecimento de novas barreiras, e mobilizar para o mesmo objectivo diversas entidades públicas e privadas. Para que o Plano seja eficaz, importa elaborá-lo de forma participada, desde o primeiro momento. É justamente para esse efeito que lhe endereçamos este convite. Na próxima sexta-feira, dia 18 de Setembro, vamos realizar nos Paços do Concelho (Sala do Arquivo) uma sessão de auscultação em que contaremos com a participação de cidadãos, organizações da sociedade civil e serviços municipais. Precisamos da sua contribuição para identificar problemas, prioridades e possíveis soluções para tornar o espaço público de Lisboa mais acessível. A sessão começa às 9h30 e acaba às 16h00. O almoço está incluído. À tarde, o Presidente da CML visitará os trabalhos.
Contamos consigo?
Com os melhores cumprimentos,
Caros leitores:
Em primeiro lugar, desejaríamos que esta reunião pudesse acontecer em qualquer cidade portuguesa. Acontecerá em Lisboa, dada a maior frequência de contribuições que recebemos deste concelho; talvez também por ser aquele onde a situação é mais gravosa. Estaremos presentes na reunião e tentaremos denunciar todas as situações que desde há vários meses temos vindo a expor no blogue.
Actuaremos em defesa do peão e da salvaguarda do seu direito a circular em conforto e segurança pela cidade e que é simultaneamente uma das formas mais autênticas de a conhecer.
Pedimo-vos, se possível, que nos apresentem algumas situações flagrantes de estacionamento crónico em Lisboa; casos que envolvam uma ou mais das seguintes situações:
- Passeios danificados por causa dos automóveis
- Estacionamento abusivo crónico
- Impossibilidade dos peões circularem no passeio e consequente deriva para a estrada
- Inexistência ou má sinalização de passadeiras
- Mau urbanismo e planeamento
Poderão escrever as vossas contribuições na caixa de comentários ou, usando o Google Maps presente na coluna do lado direito do blogue, acrescentar a área referida.