Há um mistério nas avenidas. Nas últimas semanas, os transeuntes que percorrem a Avenida Fontes Pereira de Melo, seja para baixo ou para cima, têm de fazer slalom por entre dezenas de buracos e pedras soltas da calçada. O cenário é idêntico na Praça Duque de Saldanha. De onde vem tanto buraco? A Câmara de Lisboa desconfia de vandalismo.
Os passeios da Fontes Pereira de Melo, do Saldanha e da Avenida da República foram feitos de novo aquando da recente reabilitação do eixo entre o Marquês de Pombal e Entrecampos. Apesar de terem sido construídas uma ciclovia e uma faixa com material betuminoso, a calçada portuguesa com motivos geométricos manteve-se ao longo das avenidas e nas renovadas praças. No Saldanha, aliás, a área de passeio em calçada cresceu significativamente face ao que existia antes.
Mas a circunstância de esta calçada ser quase nova em folha não a tem livrado do fado que afecta dezenas de passeios da capital, onde os buracos são uma constante tão constante que muitos lisboetas já nem lhes prestam atenção.
“Têm sido executadas reparações sempre que são detectados os casos”, diz o departamento de comunicação da câmara ao PÚBLICO. A última intervenção foi feita a meio de Setembro, junto aos centros comerciais Monumental e Atrium e perto dos prédios devolutos a meio da Fontes Pereira de Melo, ainda antes de Picoas.
Ainda assim, os buracos não param de aparecer. Numa recente caminhada pela avenida, o PÚBLICO contou pelo menos sete irregularidades só nos troços de passeio entre o Marquês de Pombal e a esquina com a Rua Tomás Ribeiro.
A autarquia mostra-se intrigada. “Com o intuito de diagnosticar uma possível causa para a situação verificada, questionou-se inclusivamente a junta de freguesia sobre o método de lavagem, que poderia ser o motivo deste descalçamento”, explica o gabinete de comunicação. Mas não é daí que surgem os buracos: “A área não tem sido objecto de lavagem há alguns meses, devido ao período de seca.”
Na câmara supõe-se, por isso, que anda alguém a esburacar os passeios de propósito. “Actos de vandalismo poderão estar então na origem desta situação, uma vez que ela se verifica recorrentemente nestes dois locais. O que não é normal”, assume o município.
Enquanto não se descobre o quê, quem, quando, como e porquê de tal profusão de mazelas na calçada, a câmara compromete-se a continuar as reparações. A próxima decorrerá “tão breve quanto possível.”
Os passeios da Fontes Pereira de Melo, do Saldanha e da Avenida da República foram feitos de novo aquando da recente reabilitação do eixo entre o Marquês de Pombal e Entrecampos. Apesar de terem sido construídas uma ciclovia e uma faixa com material betuminoso, a calçada portuguesa com motivos geométricos manteve-se ao longo das avenidas e nas renovadas praças. No Saldanha, aliás, a área de passeio em calçada cresceu significativamente face ao que existia antes.
Mas a circunstância de esta calçada ser quase nova em folha não a tem livrado do fado que afecta dezenas de passeios da capital, onde os buracos são uma constante tão constante que muitos lisboetas já nem lhes prestam atenção.
“Têm sido executadas reparações sempre que são detectados os casos”, diz o departamento de comunicação da câmara ao PÚBLICO. A última intervenção foi feita a meio de Setembro, junto aos centros comerciais Monumental e Atrium e perto dos prédios devolutos a meio da Fontes Pereira de Melo, ainda antes de Picoas.
Ainda assim, os buracos não param de aparecer. Numa recente caminhada pela avenida, o PÚBLICO contou pelo menos sete irregularidades só nos troços de passeio entre o Marquês de Pombal e a esquina com a Rua Tomás Ribeiro.
A autarquia mostra-se intrigada. “Com o intuito de diagnosticar uma possível causa para a situação verificada, questionou-se inclusivamente a junta de freguesia sobre o método de lavagem, que poderia ser o motivo deste descalçamento”, explica o gabinete de comunicação. Mas não é daí que surgem os buracos: “A área não tem sido objecto de lavagem há alguns meses, devido ao período de seca.”
Na câmara supõe-se, por isso, que anda alguém a esburacar os passeios de propósito. “Actos de vandalismo poderão estar então na origem desta situação, uma vez que ela se verifica recorrentemente nestes dois locais. O que não é normal”, assume o município.
Enquanto não se descobre o quê, quem, quando, como e porquê de tal profusão de mazelas na calçada, a câmara compromete-se a continuar as reparações. A próxima decorrerá “tão breve quanto possível.”