Na Rua de Santiago, os peregrinos vão de carro!
A falsa questão da calçada à portuguesa!
O Passeio Livre sempre pautou a sua postura pela defesa inalienável dos peões, os elementos mais desconsiderados e discriminados no paradigma da mobilidade em Portugal. Uma dessas manifestações da elevada falta de respeito que se tem pela pedonalidade em Portugal, manifesta-se no estacionamento ilegal e caótico, sendo que o art.º 49.º do Código da Estrada é praticamente letra morta para a maioria das nossas autoridades, mesmo que hajam por exemplo três entidades competentes em Lisboa para autuar situações desta natureza. Elas são a EMEL, a PSP e a Polícia Municipal.
Outro aspeto extremamente importante na qualidade da pedonalidade urbana, é a qualidade do pavimento e do espaço pedonal. Este deve ser seguro, resistente e regular o quanto possível.
A calçada à portuguesa tem assim algumas desvantagens para a segurança e conforto dos peões. Todavia não esquecemos que tem outras grandes vantagens, como a maior inflitração nos solos das águas pluviais, assim como o inegável patromónio cultural que representa na cidade de Lisboa.
Todavia o Passeio Livre não pode deixar de vincadamente referir que em muitos casos poderá tratar-se apenas de uma falsa questão. Muita da degradação da calçada à portuguesa deve-se unicamente ao estacionamento ilegal e selvagem. A calçada à portuguesa não está concebida para suportar o peso de veículos automóveis, e quando lhe é aplicada pesos muito superiores ao peso normal de um peão, ela cede e deteriora-se facilmente, causando desconforto, falta de segurança e deteriorando a sua resistência. Se a CML lutasse verdadeiramente pela erradicação do estacionamento selvagem, muito destes problemas ficavam imediatamente sanados. Sem estacionamento ilegal, havia muito menos deterioração e a conservação do pavimento exigida à autarquia seria muito menor. Um exemplo claro disso é o sucesso pedonal do Parque das Nações, cujas zonas pedonais estão praticamente todas concebidas usando calçada à portuguesa. Esta zona da cidade tem amplas zonas pedonais, com vários metros quadrados de área de calçada à portuguesa, que são ao mesmo tempo confortáveis e seguras para os peões e exigem pouca manutenção. Tal deve-se ao facto de o estacionamento ilegal ser praticamente inexistente e de o trabalho ter sido feito com maior rigor e minucia. |
Agente João Grenha, da Polícia de Trânsito de Lisboa presta um péssimo serviço à comunidade!
A Judite fala mais alto!
Passeios à portuguesa!!!

Em frente à entrada da escola não havia nenhuma passadeira. Esta é a fantástica passadeira posta lá em junho de 2013, com lugares de estacionamento no canal de atravessamento pedonal; a passadeira assim não serve para nada, não é utilizada, os alunos atravessam onde calha.

Os autores deste mail reportam que já se queixaram por diversas vezes às entidades competentes, desde há quase um ano e que tudo continua basicamente na mesma. De salientar que não se tratam de constrangimentos orçamentais, pois bem sabemos que é difícil ao poder local nestas alturas fazer obra, tratam-se essencialmente de constrangimentos políticos, que se traduzem de forma clara em falta de vontade política para tornar os seus municípios mais humanos!
Entidades responsáveis: Câmara Municipal de Cascais e Câmara Municipal de Oeiras.
Estacionar antes da passadeira...
...TAMBÉM É ERRADO.
Um carro estacionado antes da passadeira, pode esconder uma criança, por ex. - estacionar antes da passadeira pode fazer a diferença entre a vida e a morte.
Artigo 49.º
Proibição de paragem ou estacionamento
1 – É proibido parar ou estacionar:
a) Nas rotundas, pontes, túneis, passagens de nível, passagens inferiores ou superiores e em todos os lugares de visibilidade insuficiente;
b) A menos de 5 m para um e outro lado dos cruzamentos, entroncamentos ou rotundas, sem prejuízo do disposto na alínea e) do presente número e na alínea a) do n.º 2;
c) A menos de 5 m para a frente e 25 m para trás dos sinais indicativos da paragem dos veículos de transporte coletivo de passageiros ou a menos de 6 m para trás daqueles sinais quando os referidos veículos transitem sobre carris;
d) A menos de 5 m antes e nas passagens assinaladas para a travessia de peões ou de velocípedes;
e) A menos de 20 m antes dos sinais verticais ou luminosos se a altura dos veículos, incluindo a respetiva carga, os encobrir;
f) Nas pistas de velocípedes, nos ilhéus direcionais, nas placas centrais das rotundas, nos passeios e demais locais destinados ao trânsito de peões;
g) Na faixa de rodagem sempre que esteja sinalizada com linha longitudinal contínua e a distância entre esta e o veículo seja inferior a 3 m.
2 – Fora das localidades, é ainda proibido:
a) Parar ou estacionar a menos de 50 m para um e outro lado dos cruzamentos, entroncamentos, rotundas, curvas ou lombas de visibilidade reduzida;
b) Estacionar nas faixas de rodagem;
c) Parar na faixa de rodagem, salvo nas condições previstas no n.º 3 do artigo anterior.
3 – Quem infringir o disposto no n.º 1 é sancionado com coima de € 30 a € 150, salvo se se tratar de paragem ou estacionamento nas passagens de peões ou de velocípedes e nos passeios, impedindo a passagem de peões, caso em que a coima é de € 60 a € 300.
4 – Quem infringir o disposto no n.º 2 é sancionado com coima de € 60 a € 300, salvo se se tratar de estacionamento de noite nas faixas de rodagem, caso em que a coima é de € 250 a € 1250.
Na Av. Duque d'Ávila, Lisboa
"Eles podem tudo e ninguém faz nada"
"Para quê pagar parque se a malta se desenrasca?"
Por cima de um parque público de estacionamento (no subsolo do Campo Pequeno)! Quem nos anda a mentir quando afirmam que os parques substerrâneos são para libertar a superfície para usufruto dos peões? Aqui no campo Pequeno é mentira.
"Não se meta amigo, que esta gente é importante"
PEDONAL estão habitualmente estacionadas viaturas em cima do passeios,
muitas vezes ocupando toda a largura da rua. Isto impede a normal
circulação dos cidadãos como podem ver pelas fotografias. O sector
junto à sede do JORNAL SOL é onde ocorrem mais abusos.
Em caso de incêndio o acesso de viaturas de emergência será muito
dificultado. Esta situação é gravíssima.
Em tempos um elemento do PL abordou um dos motoristas e como resposta obteve esta interessante resposta ipsis verbis "não se meta amigo que esta gente é importante"
Av. de Roma - a malta aproveita o espaço
Solar dos presuntos motorizados!
Caros doadores, muito obrigados!
Caros leitores e doadores do Passeio Livre
Queremos em nome de todos aqueles a quem a nossa causa ajuda, agradecer a todos os nossos leitores, doadores e autocoladores, por nos terem auxiliado a atingir este objetivo financeiro para podermos comprar mais autocolantes.
Como publicámos anteriormente, já enviámos gratuitamente mais de 50 mil autocolantes e queremos continuar a fazê-lo. Precisávamos de 285€ para complementar as receitas que estavam em falta para comprar mais autocolantes e felizmente, graças a vós, alcançamos esse objetivo.
Assim, para todos,
o nosso muito obrigados
Passeio Livre
As manhãs do Instituto Espanhol, Dafundo
No Instituto Espanhol de Lisboa é assim todas as manhãs e tardes; o direito tácito ao estacionamento abusivo e à circulação motorizada sobrepõe-se à segurança das crianças, dentro e fora do recinto escolar.
Afinal de contas, para que serve um Smart na Lusitânia?
Perguntou ao agente se poderia bloquear o carro, mas aparentemente só a EMEL pode fazê-lo, e assim sendo limitou-se a multá-lo. Pagará a multa? Fica a questão. Convém referir que o agente estava a começar o turno e não tinha dado pelo carro.