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Bicicletas nos passeios - Uma nova moda

Lisboa - Ciclistas subindo o Chiado
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As leis são o que são - e não o que alguns gostariam que fossem. Neste caso, o Código da Estrada é bem claro: as bicicletas só não são obrigadas a circular nas faixas-de-rodagem nos casos em que haja ciclovias. Caso contrário, qualquer dia serão os peões quem precisa de usar capacetes protectores!

Pilaretes, peões, bicicletas e automóveis

Meus caros senhores,


o que fizeram não tem outra palavra senão "criminoso". Por favor, dispenso hipocrisias! Na Av. do Brasil retiraram 2/3 do passeio aos peões, "legalizando" aquilo que antes era ilegal. Neste momento estou de férias em Itália e na Eslovênia, e facilmente compreendo o terceiro mundo que é Lisboa em matéria de acessibilidades e condições dadas aos peões/ciclistas e em contrapartida a importância doentia dada aos carros em comparação com as cidades que visitei. De mim não levam voto e de muitos outros municipes revoltados também não levarão.


Mais... Esses 2/3 na Av. do Brasil e outras que fizeram o favor de oferecer aos carros, teriam sido aproveitados num país do primeiro mundo para uma parte ser convertida numa ciclovia devido à largura do passeio.





Em Lilubliana (capital da Eslovênia), uma enorme parte da cidade é ciclável, TODO o centro histórico é limitado ao trânsito automóvel ou é totalmente fechado a ele (apenas residentes entram). No resto da cidade, para além de ser na maioria ciclável, grande parte das ruas é de sentido único e o número de carros a circular é MUITISSIMO inferior ao de Lisboa, assim como o número de parques de estacionamento, simplesmente porque os habitantes preferem utilizar transportes alternativos. Em todo o lado vê-se um executivo de fato e gravata ou uma senhora de idade em cima de uma bicicleta.



Em Pádua, Trieste e Verona (Itália), assisti a comportamentos e infrastruturas semelhantes. Em nenhuma destas cidades constactei a dependência doentia que há em Portugal pelo carro, e quem preverica é efectivamente responsabilizado por isso, ao contrário do que se passa aqui. É verdade. O comércio local CONTINUA a existir sem carros! Como é que isso é possível??? Talvez porque NÃO existem shoppings dentro das cidades! Enquanto prevalecer esta mentalidade saloia, arrogante e ignorante, tanto do zé povinho como do poder político e autoritário, continuaremos a ser o apêndice indesejado da Europa, uma terra onde o pobre pensa que é rico, o ignorante pensa que é culto e o terceiro mundista pensa que faz parte da elite europeia. E isto tanto se aplica aos políticos como ao idiota que julga que é importante porque vai trabalhar de carro, e que na sua ignorância extrema, pensa que quem é pobre é quem anda a pé ou de bicicleta.


Um português e lisboeta enojado e envergonhado... ps: tenho a certeza que este email irá ser imediatamente apagado. esta é uma das funções actuais da Câmara: ignorar tudo o que se relaciona com isto. Mas tenho a certeza que outros irão utilizar.






Resposta da Câmara Municipal de Lisboa

Exmº Senhor,

Em resposta ao seu e-mail sobre a colocação de pilaretes, cumpre-nos informar o seguinte:A Câmara Municipal de Lisboa /Departamento de Gestão do Espaço Público / Divisão de Fiscalização e Controle do Espaço Público tem vindo a proceder à colocação de pilaretes em passeios em que o estacionamento abusivo impede a normal circulação dos peões.Os pilaretes são colocados junto aos lancis, sendo que, nos acessos a garagens e sempre que a largura do passeio permitir a passagem e estacionamento de viaturas sobre os mesmos, são colocados pilaretes em alinhamento perpendicular ao sentido do passeio.

Nestes casos, os pilaretes, com altura entre os 80 cm e 90 cm, por forma a serem visual e sensitivamente perceptíveis aos peões, são sempre colocados com distanciamento entre si que permitam a passagem de cadeiras de rodas e carrinhos de bébé. Pensamos assim estarem cumpridas as normas estabelecidas relativamente às acessibilidades pedonais.





Com os melhores cumprimentos.


DMAU/DGEP Divisão de Fiscalização e Controle do Espaço Público Av. 24 de Julho, 171 C - 1399-021 Lisboa Tel: 213912421 Fax: 213978495 dfcep@cm-lisboa.pt