Agora que se discute a construção de um mono de 3 andares para acumular mais 3 centenas de automóveis neste local, aproveitamos para publicar uma contribuição de um nosso leitor
Largo do Corpo Santo. Parece mais um exemplo lisboeta de "Largo do Carro Santo"! Toda esta bela praça de génese pombalina está tarnsformada numa parque de estacionamento.
Não há um árvore ou banco para os cidadãos usufruirem do que é suposto ser um «espaço público histórico». Chegaram ao cúmulo de criar lugares de estacionamento mesmo em frente da entrada principal da igreja!
Que outra capital da europa trata assim os seus espaços públicos mais nobres? Isto acontece a poucos metros da Praça do Município, sede do governo da cidade de Lisboa.
De assinalar que existem vários parques de estacionamento a escassas centenas de metros do local. De assinalar, também, que esta zona se encontra muito bem servida de transportes públicos, pelo que poucas justificações poderão haver para levar para ali o automóvel particular.
Abaixo a ligação para a petição a decorrer contra a construção do silo automóvel (com 3 pisos de altura!) em frente ao largo aqui apresentado: http://www.peticaopublica.com/?pi=P2012N19416
PL
Largo "Carro Santo"
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É dos hábitos que nascem os espantos
O passeio junto ao n.º 102 da Av. dos EUA, em Lisboa, é habitualmente conhecido como um espaço de impunidade garantida. A foto A é apenas um exemplo, entre muitos, disso mesmo - mas talvez algo esteja a mudar. Vejamos, então, casos concretos:
A cena teve seguimento, com o aparecimento intempestivo do condutor do carro que, irado, barafustou, insultando a fiscal da EMEL («Não tens nada que fazer!») e metendo-lhe a multa na mão!
A senhora aceitou-a, rasgou-a, meteu-a no caixote do lixo e foi-se embora, com toda a calma! (fotos C e D). Não é preciso adiantar que o jipe ficou lá, impune - fazendo companhia ao Mercedes, que também não foi tirado dali...
As fotos E e F mostram isso mesmo, com o multado exibindo a habitual perplexidade e decerto argumentando com o «Mas até deixei espaço para os peões passarem...!»
*
A foto B mostra uma fiscal da EMEL a actuar, embora com a particularidade de multar o Mercedes e perdoar ao jipe (cuja condutora, que se vê na foto, deve ter dito o habitual «É só um minutinho»...).A cena teve seguimento, com o aparecimento intempestivo do condutor do carro que, irado, barafustou, insultando a fiscal da EMEL («Não tens nada que fazer!») e metendo-lhe a multa na mão!
A senhora aceitou-a, rasgou-a, meteu-a no caixote do lixo e foi-se embora, com toda a calma! (fotos C e D). Não é preciso adiantar que o jipe ficou lá, impune - fazendo companhia ao Mercedes, que também não foi tirado dali...
*
A solução passa, evidentemente, pelo bloqueio (seguido, ou não, de reboque).As fotos E e F mostram isso mesmo, com o multado exibindo a habitual perplexidade e decerto argumentando com o «Mas até deixei espaço para os peões passarem...!»
Pilaretes amovíveis
Polícias com medo de multar magistrados que estacionam o carro no lugar dos deficientes
De que terão eles "medo", exactamente?
Notícia de O Mirante Online:
http://www.omirante.pt/index.
POLÍCIAS COM MEDO DE MULTAR MAGISTRADOS QUE ESTACIONAM O CARRO NO LUGAR DOS DEFICIENTES
Alguns magistrados do tribunal de Vila Franca de Xira têm ignorado o código da estrada e estacionado os seus automóveis nos lugares reservados aos deficientes na Praceta da Justiça, sem que nenhuma multa lhes seja passada pela polícia, situação que está a deixar os moradores indignados e revoltados. Por várias vezes os moradores chamaram a PSP ao local, que verifica a infracção mas depois tem medo de multar, sabendo que os automóveis pertencem aos magistrados. Alguns polícias, ouvidos por O MIRANTE, confirmam a situação e confessam que o problema “é delicado”.
“Por isso a maioria prefere ter uma atitude pedagógica, entrar no tribunal e pedir para tirarem o carro”, revela um agente da divisão de Vila Franca. Este é um cenário que a polícia garante que vai mudar em breve. A situação, garantem os moradores, acontece “praticamente todos os dias” e alguns confessam que já deixaram de chamar a PSP “porque não vale a pena”. A situação já chegou ao conhecimento da Assembleia de Freguesia da cidade. João Conceição, outro residente da praceta, foi apelar ao executivo da Junta que entre em contacto com o tribunal para “relembrar que os lugares reservados para deficientes são para pessoas incapacitadas”. O morador recordou um momento em que a PSP esteve no local “e teve medo de multar o carro de um magistrado que estava estacionado no lugar dos deficientes”. O alerta do morador foi confirmado pelo deputado da CDU Carlos Romano, que também vive na praceta. “Se o juiz for educado e vir que o lugar é dos deficientes não deve estacionar. Eles têm 12 lugares disponíveis e são onze magistrados. Mas há dias em que se vê 14 carros com esses dísticos do tribunal, alguma coisa se passa”, acrescentou. A presidente da junta, Ana Câncio, prometeu ir informar-se do problema.
* Notícia desenvolvida na edição semanal de O MIRANTE.
Uma bela dica de um leitor!
Boa noite,
deparei-me com o seu blogue e achei a ideia muito interessante. É impressionante ver a falta de interesse na resposta na autarquia. O que será que significará "responsabilidades partilhadas" com a PSP no que toca a autuar os infractores? Soa a desresponsabilização. A ideia dos autocolantes parece-me muito interessante e vou começar a usá-los.
Queria dar uma sugestão, que como qualquer iniciativa é limitada no geral mas pelo menos dá satisfação no imediato caso resulte. Hoje estava uma carrinha da Moviflor parada no passeio em frente à porta do meu prédio. Nunca estacionam lá carros porque o passeio é alto e pode estacionar-se (legalmente) paralelo ao lancil. Ainda assim o condutor preferiu parar em cima do passeio, para poupar 3 metros de transportar um volume. Após 20 minutos de estacionamento ilegal (estavam a montar algo num apartamento, não a descarregar) telefonei para o Apoio a Cliente da Moviflor, expliquei a situação e dei os detalhes do veículo. Passados 3 minutos o condutor veio estacionar a carrinha correctamente. Uma acção simples e que foi eficaz. Evitei o confronto directo e creio que foi mais eficaz por o empregado ter recebido um telefonema do empregador. E assim a própria empresa começa a ter noção dos seus deveres em criar mecanismos para evitar situações semelhantes.
Devido ao número significativo de veículos de empresas em transgressão parece-me ser um bom mecanismo para se começar a mudar mentalidades.
Abraço cordial.
Disse «Controlo de quê?»
Sendo o estacionamento selvagem uma Praga Urbana (e com maiúsculas!), poderemos contar com esta empresa para o respectivo combate?
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2 exemplos
Caríssimos,
Envio-vos duas fotografias tiradas na mesma rua com uma hora de diferença, mais ou menos. Mesmo no centro de Lisboa, numa rua com estacionamento reservado apenas a residentes. Os traços estão bem delineados e visíveis, como se pode atestar em ambas as fotografias.
A Foto 23 mostra um carro que, fora do espaço para delimitado para estacionar, decidiu pôr duas rodas em cima do passeio e cortá-lo a meio. Não percebi porque raio é que alguma cabecinha haveria de lembrar-se de tal coisa... Não me ocorre qualquer motivo, por mais que puxe pela cabeça.
A Foto 24 mostra a mesma rua, já sem o carro anterior e com imenso espaço de estacionamento livre, mas curiosamente os condutores insistem em estacionar do lado em que é proibido, ocupando a totalidade desse passeio (esquerdo) e parte da única faixa de rodagem. É visível o espaço para pelo menos dois carros do lado direito, com os lugares de estacionamento delimitados à espera de quem queira ali estacionar.
Não deve ser nada fácil a tarefa do condutor do camião de recolha de lixo, que tem que passar em meia faixa de rodagem...
Bom, deixo-vos com mais estes bons exemplos de estacionamento à portuguesa.
Cumprimentos
contribuição recebida por e-mail
Envio-vos duas fotografias tiradas na mesma rua com uma hora de diferença, mais ou menos. Mesmo no centro de Lisboa, numa rua com estacionamento reservado apenas a residentes. Os traços estão bem delineados e visíveis, como se pode atestar em ambas as fotografias.
A Foto 23 mostra um carro que, fora do espaço para delimitado para estacionar, decidiu pôr duas rodas em cima do passeio e cortá-lo a meio. Não percebi porque raio é que alguma cabecinha haveria de lembrar-se de tal coisa... Não me ocorre qualquer motivo, por mais que puxe pela cabeça.
A Foto 24 mostra a mesma rua, já sem o carro anterior e com imenso espaço de estacionamento livre, mas curiosamente os condutores insistem em estacionar do lado em que é proibido, ocupando a totalidade desse passeio (esquerdo) e parte da única faixa de rodagem. É visível o espaço para pelo menos dois carros do lado direito, com os lugares de estacionamento delimitados à espera de quem queira ali estacionar.
Não deve ser nada fácil a tarefa do condutor do camião de recolha de lixo, que tem que passar em meia faixa de rodagem...
Bom, deixo-vos com mais estes bons exemplos de estacionamento à portuguesa.
Cumprimentos
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