Os preguiçosos clientes do Homes Place de Benfica






«Exmos. Senhores,

É com enorme desagrado que verifico, como moradora da Rua Professor Reinaldo dos Santos, que sempre que necessito passar pela Rua Mariano Pina com o meu bebé, tenho de o fazer pela estrada, apesar de haver nessa zona uma curva com pouca visibilidade, tendo em conta que os Vossos utentes estacionam os automóveis em cima do passeio impossibilitando a passagem quer dos peões quer de crianças ou de carrinhos de bebé.
Agradeço que tenham o cuidado de informar os Vossos utentes que se deslocam às Vossas instalações de automóvel, as alternativas de estacionamento (Estacionamento do Fonte Nova, por exemplo) para não prejudicar a deslocação dos peões, especialmente quando falamos de pessoas com bebés.
Espero que esta mensagem seja analisada por V.Exas. tendo em conta que passaremos, os moradores descontentes desta zona, a fotografar os carros que se encontram estacionados no local de passagem de peões e a formalizar queixa às autoridades, nomeadamente à Polícia Municipal, sita na Rua Cardeal Saraiva, à Direcção Municipal de Protecção Civil, Segurança e Tráfego, Departamento de Segurança Rodoviária e Tráfego.
Com os nossos melhores Cumprimentos»

SC

Associação POMPE – Por Melhores Passeios para Estacionar

Com a devida vénia ao blog que gostariamos de ser: com alguns dias de atraso anunciamos a criação formal, na cidade de Coimbra, da Associação POMPE – Por Melhores Passeios para Estacionar.


Aproveitamos para agradecer tudo às três mosqueteiras!

Lagos - Falta de Opção?

«Estas duas fotos, tiradas em Lagos, são da mesma zona.

Uma delas mostra a infinidade de lugares disponíveis, gratuitos.
A outra mostra um pormenor da zona que se vê em último plano, na anterior.»

«Repare-se bem nesta cena:
Lugares de estacionamento vagos e gratuitos a perder de vista.
Ao fundo, uma caravana estrangeira, bem estacionada.
Em primeiro plano, um carro português... com duas rodas em cima do passeio... só para chatear!»

Contribuição de um colaborador,

O cidadão principal de Lisboa?

Será este o cidadão principal de Lisboa? A viatura de transporte particular?
 
(Imagem de um arruamento na Freguesia do Alto do Pina)



Pilaretes - ou "sim" ou "sopas"






Seja qual for a opinião (e a opção que se tome) quanto ao uso dos pilaretes, uma coisa é certa: uma vez que uma autarquia decida colocá-los, assume, perante a colectividade, a obrigação de os manter em condições, pois é precisamente para coisas como essas que os munícipes pagam pontualmente o ordenado aos respectivos funcionários - e 14 meses por ano.

E, por favor, não nos venham com a conversa-da-treta de que não há dinheiro - ou será que não sabem quanto valem as coimas que todos estes condutores (que aproveitam a vossa incúria temperada de incompetência) estão dispostos a pagar?!

Encontrou um autocolante no vidro do seu automóvel?

Prezado(a) concidadão(ã):

Obrigado por demonstrar interesse em conhecer as ideias que estão por trás do autocolante posto no seu carro. A ideia fundamental é de que, por maiores que sejam os seus problemas de estacionamento, não podem ser resolvidos à custa do peão nem cabe ao peão resolvê-los (compreenda que muitos dos que aderem a esta iniciativa também são condutores e sabem que é possível não estacionar nos passeios ou passadeiras).

Somos muitos, mas andávamos calados ou - porque dispersos - não nos fazíamos ouvir.

É bem possível que, se não tivesse surgido o autocolante, o seu carro estivesse hoje com um risco na pintura ou um retrovisor partido. O autocolante surge precisamente como alternativa de expressão civilizada de uma indignação que não deve ser subestimada. Não queremos impor danos a ninguém, opomo-nos clara e frontalmente a qualquer tipo de vandalismo, mas queremos que ouça a nossa indignação, que a considere, e, finalmente, que se deixe tomar por ela.

Saiba, portanto, que sempre que estacionar no passeio ou na passadeira estará a causar profunda indignação a muita gente, e a grande maioria não terá autocolantes à mão.

Colabore connosco partilhando o seu ponto de vista com os argumentos que julgar pertinentes. Somos todos ouvidos.

Passeio Livre


Imagens de Lisboa

2 Jul 10
.
Nas primeiras imagens: como se fosse a coisa mais natural do mundo, uma senhorita sobe o passeio (já agora, numa passadeira de peões...), deixa o carro onde mais pode estorvar, e vai às suas comprinhas.

Nas seguintes: um cego debate-se com outros obstáculos, já depois de ter ultrapassado o anterior...
.

«Colabore na preservação, pois...»

«Bom dia, queria chamar a atenção para o constante desrespeito dos condutores por tudo o que não faça parte da vida deles. Cenários de carros invadindo passeios e destruindo-os são cada vez mais comuns, e ao contrário do que a polícia diz, sem impugnação dos responsáveis. Este é um grande exemplo de uma placa solicitando a preservação de zona verde, destruída e no seu local uma "impressão digital" dos culpados do costume. Este é o passeio em frente da Escola Nova Apostólica em Carcavelos, mas poderia ser num local qualquer. Para quando isto vai acabar?? Para quando é que se vai penalizar a sério quem trangride a lei e coloca em perigo os outros?? Não serve de nada multar num dia (se é que isso acontece) e não voltar lá nos outros. Primeiro tem de se fazer cumprir a lei, essa é a obrigação da polícia e da autarquia, e não facilitar para ganhar votos.»
e-mail enviado para o gab.municipe@cm-cascais.pt, CC ao PL

3 faixas de rodagem no passeio, 2 faixas de rodagem na estrada

«Rua das Janelas Verdes: 3 faixas de rodagem no passeio, 2 faixas de rodagem na estrada.
No início da Rua das Janelas Verdes é habitual observar este cenário: mais faixas de rodagem no passeio do que no canal destinado aos veículos automóveis.

A falta de uma dúzia de pilaretes, ou melhor, a falta de civismo de alguns automobilistas está na origem desta ocupação abusiva do canal pedonal.
Este é um dos arruamentos mais frequentados por turistas uma vez que aqui se localiza o mais importante museu nacional do nosso país: Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA). Mas este não é o único ponto negro da Rua das Janelas Verdes: ao chegar à entrada principal do MNAA, o viistante encontra uma verdadeira barragem de carros estacionados em praticamente todo o espaço público destinado aos peões.
Para quando a correcção deste problema?»
Contribuição de um leitor,


O aforismo

12 Jul 10
Estes três motociclos, estacionados em cima de um passeio da Av. dos EUA, em Lisboa, estão exactamente a meio de dois parques gratuitos... e vazios. Por sua vez, o do senhor agente da Divisão de Trânsito da PSP está estacionado a meio de outros dois.

Será para confirmar o velho aforismo que nos garante que «no meio é que está a virtude»?

Autocolante Russo


Na Russia, de acordo com um leitor do Blog, o autocolante diz:
"Estou-me a marimbar para quem quer que seja! Estaciono onde quero!"

Os meus caminhos estão cheios de montes Evereste

Uma jornalista experimentou, durante um dia, manter a rotina diária mas de cadeira de rodas:

Durante um dia, pusemo-nos no lugar da pessoa com mobilidade reduzida. Foi um inferno.
Por Marisa Soares

"Sigo viagem até ao comboio, que apanho diariamente. Encontro um jipe
estacionado à saída da passadeira, em cima do passeio
(que até é
rebaixado, mas não tem pilaretes de ferro). Por isso, sou forçada a
seguir pela estrada, lado a lado com os carros, em contramão
.

Quando consigo voltar ao passeio, "tropeço" nas pedras soltas da
calçada, nas caixas cinzentas que abrigam os contadores da
electricidade e da água, e nas bocas-de-incêndio "plantadas" lá no
meio. Para além disso, são muitos os passeios que não têm 1,20 metros
de largura, como exigido por lei. É melhor regressar à estrada."

e

"Vou entregar a cadeira, de carro, e volto de metro. Já não reparo nas
pedras levantadas, nos passeios altos, nos degraus que, há horas, me
pareciam um monte Evereste. "Não podes construir um mundo ideal",
dizem-me os amigos. Será que um dia deixarão de ter razão?"

25 cidades do mundo com melhor qualidade de vida: descubra as diferenças

Aí está a lista MONOCLE das 25 cidades do mundo com melhor qualidade de vida - este ano Munique volta ao 1º lugar e Lisboa ainda se mantém na última posição...

http://www.monocle.com/specials/35_cities/


25 most liveable cities:


As you run your mouse over the Monocle list of top 25 cities, have you wondered why your hometown didn't make the cut? Each year we send researchers to urban centres that we've heard good things about, or that have been included in previous surveys, but in the end, do they really merit being named as one of the top 25 places to live in the world?


Sometimes it's crime that lets a place down. This year we headed to Chicago, for example, but when you see its murder rate - in 2009, 453 people were killed out of a population of 2.85 million (Tokyo with 13 million people had 179 murders) - it's hard to make it a winner.


Other times cities may be safe but lack other key ingredients. Take Düsseldorf where there were just two murders but which is missing the softer aspects that make a city work. Even a few more places open on a Sunday just to buy groceries would help.


We also put Hong Kong to the test. Here's a city we like so much we are opening a bureau there, but on our metrics test it misses out. Traffic congestion, air quality, housing and conservation all need attention.


In the end the cities that make the cut are not just OK, but places that are benchmarks for urban renaissance and rigorous reinvention in everything from environmental policy to transport.

Fotos: descubra as diferenças entre Munique e a nossa Lisboa






Obrigado FJ.

«Amor pela Cidade» - Solução

O Império do Mal... Estacionado
.
A resposta certa à questão colocada no post «Amor pela Cidade» foi dada logo no 1.º comentário. De facto, a cena passa-se à porta do Café Império, estando o buraco em forma de coração no local onde se vê a carrinha branca.
A explicação para essa aberração é bem conhecida dos lisboetas: aqui, à semelhança do que sucede em muitos outros locais da cidade, a fiada de pilaretes foi propositadamente deixada incompleta, permitindo o acesso das carripanas ao passeio. Note-se que não se trata de pilaretes derrubados, mas sim de pilaretes que nunca foram colocados, como pode facilmente verificar quem lá for ver.

Instruções para os peões usarem as ciclovias nos passeios

Amor pela cidade...



As duas fotografias que aqui se vêem foram tiradas no mesmo local da Av. Almirante Reis, em Lisboa, num local bem conhecido. A de baixo mostra a destruição do passeio que, devido a um toque de humor involuntário tem, como diz o fado Hilário, «uma forma bizarra, a forma de um coração...» - documentando devidamente o amor que têm, pela cidade, os que fazem isto e os que deixam fazer.
.
Pergunta-se: onde exactamente foram tiradas a fotos? E o que é que o local tem de especial para que estes automobilistas estejam tão certos da impunidade que se podem dar ao luxo de colocar a protecção contra o sol?

Para que servem os passeios no Largo Rodrigues de Freitas?

«Os passeios no Largo Rodrigues de Freitas, à entrada da Calçada da Graça, estão também nestas condições que se vê nas fotos.


É neste cenário deplorável que os peões são recebidos - incluíndo milhares de turistas. Quanto ao "espaço verde" na placa central, está num estado lastimável. Este é um largo muito esquecido e mal tratado.»
Contribuição de um leitor

O eterno dilema: o que privilegiar na alocação de espaço público, pessoas ou carros?

    Está em discussão dia 02 de Julho às 18h nos Paços do Concelho de Lisboa na Praça do Município o projecto para a reformulação e arranjo, após as obras do metro, da Avenida Duque de Ávila.
    Segundo o que consta a circulação rodoviária será feita em novos moldes, somente no sentido S.Sebastião /Arco do Cego.
    O passeio Norte será alargado, destinando-se esta faixa fechada ao trânsito apenas a peões e a uma pista ciclável.
     Eis que surgem logo diversas vozes, que pelos vistos terão hábitos de estacionamento à porta de casa, seja em cima do que for, a reclamar esta perda de espaço para os seus automóveis, os comerciantes receosos da perda de clientes, enfim o costume sempre que se pensa em alocar menos espaço a carros e mais a pessoas.
     Será que neste país já se acha que é impossível existir sem ter carro? E qual será o problema de o estacionar um pouco mais afastado da loja ou de casa e poder usufruir de uma rua mais silenciosa, limpa e bonita? As ruas serão só de quem nelas vive e trabalha ou de todos?
      Se têm ideias sobre estas questões, e outras que queiram contrapor à ideia de que o espaço público é para automóveis, apareçam no debate e equilibrem um pouco mais a discussão!        

Querem a continuação disto:
    


   








(foto de estacionamento na Av. Duque de Ávila)


Ou algo parecido com isto:

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(exemplo de pedonalização de espaço público)
 
       Ass: Nuno
              (Na qualidade de peão, ciclista, automobilista e utilizador de transportes públicos)