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Como a EMEL se descredibiliza

Mais ainda do que pela sua ineficiência e incompetência, é devido à arbitrariedade da sua actuação que a EMEL se desacredita todos os dias - há muito que deixou de fazer parte da solução, para ser parte do problema do estacionamento em Lisboa.
Repare-se nestas fotos, tiradas de seguida na Av. João XXI:
O condutor do carro que não tem o pagamento regularizado é multado (e a vermelho!), e vê o seu veículo ser bloqueado, arriscando-se a ser rebocado.
Mas também é bem-feito, para não ser parvo! Um pouco atrás e um pouco à frente, uma multidão de chicos-espertos explicam-lhe, ao vivo e a cores, que a solução para estacionar gratuitamente nessa avenida é nas paragens da Carris e em cima dos passeios...

Como, em Lisboa, os transportes públicos são acarinhados...


27 Fev 2013 - 12h33m
*
Actualização:

No mesmo local (invariavelmente pejado de carripanas), um fiscal da EMEL em plena "actividade"...

E estão assim as paragens da CARRIS!!!


Um dos nossos seguidores indignados, assim refere:

Em anexo, envio imagens de 2 paragens situadas na cidade de Lisboa e que servem de abrigo aos passageiros da Carris. A primeira fica situada no Pote de Água (Av. do Brasil) e está colocada atrás de lugares de estacionamento. A segunda, situa-se na Rua da Palmeira (entre S. Bento e o Principe Real), colocada entre as duas portas de um café. Não se trata obviamente de um problema de "andar a pé", mas sim de um problema de respeito pelo passageiro e pelo código da estrada.

Obrigado


***Leitor identificado***

__________

Não era mal visto começarem a converter estes popós em transporte público...

No seguimento do 'post' anterior


Estas fotos foram tiradas no passado dia 22 de Maio (por um nosso leitor que seguia a bordo de um autocarro da carreira 727), na paragem existente junto ao n.º 137 da Av. dos EUA, em Lisboa, onde o estacionamento selvagem é a regra.
De saudar, pois (e vivamente!) o facto de o motorista da Carris (ao contrário do que sucede com a esmagadora maioria dos seus colegas) protestar, com uma buzinadela curta, sempre que se deparava com um "obstáculo humano" ao seu trabalho - como o que as imagens documentam.
Neste caso, o nosso leitor conseguiu fotografar, mais do que o carro estacionado indevidamente, a reacção do respectivo condutor. Parece que o cavalheiro não apreciou a reacção dos prejudicados...

Quando eles querem...!


Porventura devido à "sugestão de protesto" aqui lançada, foi possível ver ontem (e, possivelmente, pela 1ª vez em muitas semanas!) um destes veículos ao serviço da Carris (cuja função é desimpedir as paragens e faixas BUS) a fazer o seu trabalho!
NOTA: números divulgados há algum tempo indicavam que, para os 600 ou 700km de linhas da empresa, havia 3 carros destes...

A malta do «Estamos a trabalhar!» e as madames das avenidas

Na realidade, e em termos estritamente de «Passeio Livre», só a foto de cima é que faria sentido afixar aqui: os rapazes do "estamos a trabalhar" (carrinha branca, em 1.º plano) acham que podem usar os passeios a seu bel-prazer - e parece que têm toda a razão, pois nunca são incomodados. No entanto, e de caminho, o fotógrafo acabou por apanhar uma outra cena característica - que não fica mal divulgar, pois documenta bem a utilização abusiva e impune das paragens da Carris, nomeadamente por pessoas que vão às suas comprinhas. Assim, as imagens completam-se, porque o que está em causa, no essencial, é a mais crassa incompetência (ou "deixa-andar") dos poderes públicos (autárquicos e governamentais) no combate à praga do estacionamento selvagem.

NOTA: Será que o FMI já viu como as finanças públicas melhorariam se fossem postos no olho-da-rua (e com justíssima causa) os "ceguinhos" cujo ordenado os contribuintes são obrigados a pagar (acompanhados pela respectiva hierarquia, evidentemente)?

Desabafo - Rua Maria Pia

«Exmos Senhores:

Situações como as verificadas na imagem em anexo, são constantes e ultrapassam qualquer tipo de argumentação de falta de espaço para estacionar, pois neste troço da Rua Maria Pia, o estacionamento selvagem existente em cima dos passeios de ambos os lados da rua, passadeira e paragens da Carris, é diário e num completo atropelo às leis do Código da Estrada e do civismo.

É frequente verificar que o proprietário da viatura estacionada na paragem da Carris, não tem qualquer problema na continuidade da infracção porque de certeza nunca teve a viatura rebocada ou foi autuado pelas infracções cometidas: estacionamento em cima do passeio e numa paragem de transportes públicos, assinalada com traçado no chão e antecedida de sinal de proibição de parar/estacionar, embora com frequência por ali passem viaturas caracterizadas da PSP em serviço de ronda (penso eu...).

Esta situação verifica-se na paragem da Carris entre os nºs. de polícia 185 e 187 da referida rua, mas também é frequente o estacionamento selvagem em cima do passeio e na paragem do outro lado da rua, um pouco mais acima.

Estive para não vos enviar esta imagem dado que já vos enviei outras em situações anteriores e não foram publicadas. Não sei que critério utilizam para a publicação das imagens, mas penso que esta imagem vale por mil palavras e é demonstrativa da completa falta de civismo existente neste País, além da contínua impunidade pelas infracções cometidas.
Com os melhores cumprimentos,»




"Vigilantes" da Carris: mais de 9000 autuações em 2009

«Desde 2004 que a Carris dispõe de um serviço de “Vigilantes” com o objectivo de contribuir para a melhoria das condições de circulação e operação do transporte público da Carris, complementando a actividade normal das entidades policiais. Diariamente os “Vigilantes” percorrem a rede da Carris, procurando com a sua presença desmotivar as infracções na circulação e no estacionamento que penalizem a circulação dos autocarros e eléctricos.

Infelizmente, apesar da actuação dos “Vigilantes” e das entidades policiais, ainda se verificam muitas situações de falta de respeito pelo transporte público. Segundo informação da CARRIS, só no ano de 2009, os agentes da Polícia Municipal, em serviço nos “Vigilantes”, procederam a mais de 9000 autuações, com parte significativa ao longo do trajecto da carreira 28 de eléctricos.

Fotos: o dia a dia dos peões, e do Eléctrico 28, na R. de S. Vicente e na R. das Escolas Gerais»
Contribuição de um leitor,