Está tudo doido?

Martim Moniz
Um bom símbolo para "os direitos dos peões", por esse país fora...
Santa Apolónia
Note-se, à direita, o agente da PSP que não vê nada
Av. de Roma
Como é que ele foi para ali?
Praça do Chile
Zona protegida com pilaretes
Idem, noutro dia
Rua José Duro
Nem deixam uma nesga!
Idem
Repare-se no empedrado destruído (o que sucede em toda a rua) e no pára-sol, a mais eloquente demonstração do sentimento de impunidade
Alameda D. Afonso Henriques
Os gajos do «estamos a trabalhar!»
Largo da Mouraria
Estacionamento legal
Rua Frei Amador Arrais
Sábado à tarde, com lugares abundantes e gratuitos ali à volta
Av. EUA
A loucura total já extravasa a bem conhecida zona das colunas
idem (pormenor...)
Rua da Prata
Turistas espanhois
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Quando os portugueses estacionam como se sabe, havemos de estranhar que os estrangeiros façam o mesmo?!

Rua da Palma

Até há pouco tempo, todo o espaço que vai do largo do Areeiro até ao Martim Moniz era razoavelmente vigiado pela Polícia Municipal. Mais recentemente, foram colocadas umas dezenas de pilaretes, o que fez diminuir bastante o estacionamento em cima do passeio. No entanto, e como se vê...

Com um Bebé em Campolide






Bem gostaria de adquirir os tais autocolantes..não tenho impressora ... como fazer?


Aproveito para denunciar esses e outros abusos por parte de alguns motoristas na Rua de Campolide... a rua é estreita e tem paragens de autocarro mesmo em frente aos novos prédios... os passeios muito estreitos não deixam passagem para as pessoas... costumo passear com um bebe naquela zona porque é por ali que trabalho... é uma penitência toda vez que saio a rua ... como disse muito estreita e os passeios ainda mais estreitos só dá para passar uma pessoa de cada vez...e pra melhorar ainda mais... os motoristas encostam seus carros metade em cima da calçada e outra no alcatrão..
resultado: um carrinho de bebe não passa... tenho de esperar uma oportunidade para poder passar e rápido...porque o sobe e desce é constante ...


vou adorar colar ....


mesmo a entrada do prédio como mostra a foto é barrada e claro tem de se encontrar alternativas...
pior acham que estão CERTOS ....


espero que essas pessoas se Consciencializam de que se cada um fizer sua parte todos vão viver melhor....


obrigada
M

Vai um passeio no Jamor?

Bom dia,
 
Só pela piada (que não a tem), este senhor apesar de haver imenso lugares em redor, decidiu levar ao extremo o seu amor pelo exercicio fisico, e levou também o seu mais que tudo para a mata!
 
Um abraço

--
MV


Como lidar com familiares e amigos?

Caros amigos,

Ontem fui com um familiar meu almoçar. Ele deu-me boleia e é um daqueles senhores que só sabe viajar de automóvel, seja para qualquer sítio, não obstante de depois gastar balúrdios em ginásios.

Disse-lhe que estávamos a chegar ao restaurante e que procurasse o melhor lugar para estacionar. Supus que por “melhor” se entende “em segurança e legalidade”. Ora, ele não está para meios-termos: assim que ouve a minha ordem, mete o carro em cima do passeio, por sinal já todo esburacado, cuja largura permite a passagem de duas pessoas em ambos os sentidos à vontade e o cruzamento de duas cadeiras de rodas.

Tal como os outros, ele mete o automóvel mesmo a tapar um pouco mais da metade do passeio, o que faz com que só passe uma pessoa a pé (e com as mãos livres).

Pergunta-me “haverá problema?”, ao que respondo “até há, para as pessoas que querem passar pelo passeio”. Minimizando a problemática dos desgraçados dos peões eis que ele responde “Deves pensar que as pessoas são gordas”. Eu afirmo-lhe “As pessoas não são gordas, mas querem passar com os carros dos bebés ou vêm em esforço carregando sacos de compras e são obrigadas a passar para o meio da rua”.
E o que respondeu ele? “Vamos mas é almoçar”.

Enfim, confesso que nem o almoço me soube bem. Têm algumas dicas sobre como lidar com familiares de modo a incutir-lhes algum juízo?

Melhores cumprimentos,
Um leitor

Amor com Humor se paga

Já por várias vezes aqui se documentou a situação surrealista existente na Rua do Museu Militar, em Lisboa:
Um dos passeios foi protegido com pilaretes, enquanto o outro é usado como fonte de receita de quem se lembra de, uma vez por outra, ir lá multar. E não passa por essas cabecinhas a ideia de usar - ao menos! - o dinheiro das coimas para colocar uma dúzia de pilaretes onde fazem falta e já deviam estar há muito tempo.

A foto de baixo (que, nesse aspecto, não adianta nada de novo) está aqui, apenas, devido ao texto que se pode ler nos cartazes amarelos - onde, ao que parece, se fala de amor pela cidade. Se a ideia era essa, então fizeram muito bem em escrever a palavra-chave de pernas para o ar...
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San Francisco Walks

Supervisor Elsbernd--

I have an embarrassing admission. When I was much younger, but still old enough to know better, I never cleaned up after my large dog when he took a big dump on the sidewalk. If someone complained, I'd say, "Go around."

Now this was over 20 years ago (two dogs ago), and, unfortunately, I can't remember the process by which I grew up and started acting like an adult. I wish I could tell you exactly how I began to realize that, no, the other person shouldn't have to go around, because I think you're confused yourself about what sidewalks are for. I hear that you think it's okay for drivers to park in pedestrian space, and that walkers should "go around."

You may say that leaving a dog dump is different from parking on a sidewalk, and you're right. Even a Newfoundland couldn't leave a dump the size of a car! So a pile of dogdoo is actually much less of a problem than a car. You could say, but it stinks. Do cars smell sweet? You could say, it's a health hazard. The comeback to this one -- oil drippings, etc -- is so obvious, I think you'd be insulted if I went into detail.

I hope by sharing my own past misdeeds, which I find horrifying in retrospect, I can remind you that it's not impossible to change and encourage you to rethink your opinions about sidewalks. They are not dog toilets, and they are not parking lots. They are pedestrians' living rooms, a place to meet your neighbors, a protected space! Next time you see a car on the sidewalk, see it for what it is: a two-ton pile of dog #*!##.

Thank you,
Fran Taylor
2982 26th St
SF 94110
ftaylor@cmp.com

Tradução


RECLAMAÇÃO DE UM MUNÍCIPE

«Bom dia,
Chamo a atenção para o seguinte.
É inadmissível como num raio de 100 metros possam existir tantas contrariedades à deslocação de peões sempre em benefício do trânsito automóvel. Ora vejamos, logo à saída da A5 no enfiamento da Rua Maria Matos com a estrada nacional 249-4, temos este informativo sinal. Na foto parece estar tudo bem, mas para além de entrar em metade do passeio, o grande problema é que está a menos de 1.60m do solo! Ou seja qualquer pessoa de altura mediana que vá distraída ou um invisual irão chocar de cabeça contra o sinal.
Dois metros à frente, um muro avança através do passeio, deixando 20 cm de largura para se poder lá passar. Isto para já não falar de outro sinal de trânsito no meio do passeio, colocado à frente do muro.
Do outro lado, na Rua das Flores, a situação é pior. Esta rua tem apenas UM passeio com 50cm de largura, porque toda a largura dela foi utilizada para um carro poder passar e outro estacionar na berma. Para além do facto do passeio desta rua e das ruas mais próximas estarem apinhados diariamente e impunemente, de automóveis, foram colocados colectores precisamente no passeio em vez da berma. O resultado é este:
Não, o passeio não está em obras. Tem mesmo este tamanho
Uns metros mais à frente, temos esta "excelente" via para peões (infelizmente não se vê, mas a placa indica isso numa escrita rudimentar à mão), mesmo ao lado de uma via movimentada. Por milagre não existe nenhum carro parado, pois este "excelente" passeio, está sempre apinhado deles e normalmente com veículos da Polícia, precisamente em frente, controlando o trânsito, mas fechando os olhos ao mau estacionamento.
Para terminar, do outro lado da auto-estrada, o largo da igreja de S. Domingos de Rana, serve de estacionamento privado diariamente. Em frente, situa-se a esquadra da PSP. Por trás deste largo, a Rua Vasco da Gama (com conhecimento da Polícia Municipal e da PSP, mas sem nenhuma actuação ao fim de 1 ano de reclamações - ver data na foto) é intransitável para os peões.
Rua Vasco da Gama. A situação hoje é idêntica passado um ano de reclamações.
Aguardo resposta e actuação. Cumprimentos.»

e-mail enviado por um cidadão P gab.municipe@cm-cascais.pt, dpm@cm-cascais.pt, jfreg.sdrana@netcabo.pt, contacto@psp.pt, CC ao PL

Em busca do termo certo

Lisboa - Praça da Figueira
12 Ago 10
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Como qualificar a atitude da caterva de responsáveis (?) pelo pavimento desta sala de visitas de Lisboa, especialmente sabendo-se que está assim desde tempos imemoriais? Incúria ou irresponsabilidade parece pouco. Tendo em conta os inúmeros alertas já feitos e - especialmente - as consequências possíveis, a palavra crime talvez não esteja longe de ser a mais apropriada.
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Expresso: Paquetes? Ok. Mas e os passeios?

Lisboa vai ter um novo cais para os paquetes. Óptimo. Mas só uma pergunta: antes das mega-obras, Lisboa não podia tratar das coisas pequenas como os passeios e o lixo?

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I. Neste momento, desembarcar em Lisboa é o mesmo que ver contentores, tapumes e cais cheios de contentores. Segundo alguns, é uma visão pouco turística. Neste sentido, a Administração do Porto de Lisboa decidiu reverter esta situação: Lisboa, a partir de 2013, vai acolher os visitantes dos luxuosos paquetes num novo cais, junto ao Jardim do Tabaco, que junta arquitectura de topo e espaços verdes.

II. Não tenho nada contra esta obra. Aliás, acho que já vem tarde. O turismo deveria ser sempre uma das nossas principais apostas, e é quase certo que o dinheiro nele investido tem retorno. Porém, deixo aqui um desafio: prolonguemos o passeio destes turistas recém-chegados. Vamos lá imaginar o 'bife', cheio de dinheiro, que chega ao novo cais: ficará, com certeza, encantado ao início, perante o tal cais super-moderno; mas depois ficará desiludido à medida que for entrando no interior da cidade real. É que essa nova porta de entrada perfeita não encaixa (não encaixará) na cidade real, cheia de lixo e com a calçada em permanente caos.

III. É este o meu ponto: não faz sentido investir em novas macro-estruturas, e em projectos milionários, quando não se cumprem os mínimos. Quando chega às ruas da cidade, o turista avisado deve olhar para o chão: se noutras paragens a beleza está em cima, em Lisboa o perigo espreita de baixo. A famosa calçada portuguesa é uma ameaça para as pernas que não calcem sapatos todo-o-terreno: torta, com pedras falhas e oleosas, a calçada parece ser uma metáfora da relação de ódio que existe entre os portugueses e Portugal. A beleza que nela poderia existir esvai-se no desmazelo com que é tratada pelas autoridades autárquicas. E a questão é relativamente simples: ou é devidamente cuidada, com os custos que tal implica, ou então não vale a pena.

IV. E o lixo? O que dizer do lixo? Para quê ter um mega cais super-perfeito, quando temos uma cidade sempre suja de papéis, plásticos e porcaria de cão? Meus amigos, o turista não é otário, e não se deixa enganar por mega-obras para inglês ver. Antes de entrarmos nos mega-projectos, temos de limpar a cidade. É mais barato, e garante mais turistas. Em 2013, quando regressarem a casa, qual será a primeira coisa que os 'bifes' dirão aos amigos? "Ah, Lisboa tem um belo cais" ou "Lisboa é uma cidade suja e mal tratada"? 

Henrique Raposo In Expresso

Não têm vergonha na cara?

Lisboa - Rua das Portas de Santo Antão
3 Ago 10
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Ao contrário do que sucede na maioria dos casos aqui denunciados, a utilização desta zona pedonal (?!) por viaturas de todo o género é autorizada - nomeadamente para cargas e descargas.
Os resultados estão à vista mas, como a rua está assim deste tempos imemoriais, só podemos concluir que não é coisa que preocupe minimamente qualquer dos inúmeros pândegos a quem os cidadãos pagam o ordenado  (14 vezes por ano...) para tratarem de coisas tão elementares como manter os passeios da capital minimamente transitáveis.

Essa gente não tem um mínimo de brio profissional (para usar um eufemismo...)?
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Nova Deli




8/4/2010
Facebook: A solução para diminuir o trânsito na Índia?

É uma realidade incontornável. A polícia de trânsito de Nova Deli, na Índia, tem como tarefa lidar com o caos provocado pelos seis milhões de carros que entram diariamente na cidade. Para facilitar o seu trabalho, a polícia da capital indiana decidiu criar há dois meses uma página no Facebook, cujo objectivo é informar os seus membros sobre as condições de trânsito na localidade.


No entanto, dias depois de ter sido criada, os utilizadores da rede social começaram a publicar na página fotografias e vídeos com as infracções praticadas nas ruas de Nova Deli, levando a polícia de trânsito a aproveitar as imagens para identificar e multar os infractores.


Segundo avança o New York Times, em menos de uma semana os mais de 18 mil “amigos” da polícia de trânsito de Nova Deli apresentaram cerca de 3 mil denúncias, que resultaram em 665 multas passadas.


Esta iniciativa levou mesmo a força policial a criar uma equipa de quatro agentes, cuja função é dar respostas às denúncias publicadas na rede social.


“Actualmente, a cidade de Nova Deli tem 12 milhões de habitantes e apenas 5 mil oficiais de trânsito para fiscalizá-la, o que faz com que iniciativas como esta sejam muito bem-vindas”, afirmou Satyendra Garg, comissário de trânsito da cidade.


O responsável acrescentou ainda que “a polícia de trânsito não pode estar presente em todo o lado e muitas das vezes as regras são violadas e a mobilidade na cidade dificultada”.


Vale a pena ver a página de Facebook criada pela polícia de Nova Deli. 


In Menos um Carro