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Como "eles" acarinham os transportes públicos


Hoje, e mais uma vez, os transportes públicos viram o seu preço aumentado. Estas fotos, também de hoje, mostram como, em Lisboa (por omissão e incompetência), os mesmos serviços são tratados por aqueles a quem pagamos o ordenado para os proteger e acarinhar.

Quando eles querem...!


Porventura devido à "sugestão de protesto" aqui lançada, foi possível ver ontem (e, possivelmente, pela 1ª vez em muitas semanas!) um destes veículos ao serviço da Carris (cuja função é desimpedir as paragens e faixas BUS) a fazer o seu trabalho!
NOTA: números divulgados há algum tempo indicavam que, para os 600 ou 700km de linhas da empresa, havia 3 carros destes...

Sugestão de protesto










Do lado direito deste blogue indica-se que o estacionamento selvagem nas paragens dos transportes públicos também cai na alçada do autocolante do Passeio Livre - e, por extensão, de outras formas de protesto, desde que legais e pacíficas. Ora, dado o escandaloso aumento de preços dos transportes públicos (e que não vai ficar por aqui, como já foi anunciado pelo governo), propõe-se, hoje, aos leitores deste blogue, uma forma de luta que se passa a explicar:

Quem costuma acompanhar os comentários dominicais do Professor Marcelo Rebelo de Sousa sabe que ele tem o saudável hábito de responder a perguntas de leitores - mas apenas as que foram formuladas por muita gente. Assim, o que aqui hoje se sugere é que, de preferência nos próximos dias, os leitores do Passeio Livre escrevam para perguntasamarcelo@tvi.pt colocando, nos termos que cada um achar melhor, a questão que se pode resumir no seguinte:


«Se o aumento do preço dos transportes públicos é motivado pelo respectivo prejuízo, porque é que as autoridades (governamentais e autárquicas) não se preocupam minimamente em facultar-lhes condições de trabalho - nomeadamente no que toca a fluidez e mobilidade dos autocarros e eléctricos?»



Carris estima que o aumento de 1 Km/h na velocidade comercial resulte na diminuição do défice comercial verificado na empresa em cerca de € 5 milhões.



Um em-BUS-te?



ESTAS três fotos foram tiradas na passada sexta-feira, na Av. da República, em Lisboa, e com pouco tempo de intervalo.

Ora, se em termos de "Passeio Livre" as duas de baixo são mais ilucidativas do que a de cima, esta não lhes fica atrás em termos de documentação da impunidade que impera naquela zona:
Repare-se que se trata de uma artéria com uma única faixa - e, mesmo essa (pelo menos a crer no que se lê no pavimento...), exclusiva para transportes públicos. Ou seja: salvo melhor opinião, nenhum daqueles carros deveria - sequer - ali estar. Ou há alguma coisa escondida por detrás desta bizarria - que explique a calma das personagens que se vêem na foto?

Na terra das Leis-da-Treta




Lisboa - Rua Braancamp - 11 Set 09
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AS CENAS que as fotos documentam repetem-se todos os dias mesmo à porta de casa de um senhor bem nosso conhecido. De quem se trata?

Ao primeiro leitor que der a resposta certa será atribuído um exemplar do livro Cidade Escaldante, de Chester Himes.