Petição Pela introdução de portagens na entrada de Lisboa (CLICAR AQUI PARA ASSINAR)
Os mais de 500 mil veículos que entram diariamente na cidade de Lisboa provocam:1 - Elevados índices de emissões de poluentes, deteriorando   seriamente a qualidade do ar, cujos estudos demonstram forte correlação   com diversas doenças respiratórias mortais;  
  
2 - Elevados índices de poluição sonora, cujos estudos referem que   provocam sérias maleitas para o sistema endócrino e diminuição da   qualidade de vida;  
  
3 - Carência de espaço público com qualidade, sendo o estacionamento   ilegal sobre o espaço pedonal uma constante, deteriorando seriamente a   qualidade do espaço público;  
  
4 - Elevados índices de atropelamentos, essencialmente idosos e   crianças. Há em Lisboa em média mais de dois atropelamentos por dia;  
  
5 - Congestionamento excessivo do tráfego, causando perdas de tempo   evitáveis para os utilizadores de automóvel e transporte público  
  
6 - Custos de manutenção de infraestrutura rodoviária dentro de   Lisboa, os quais são pagos pelos seus munícipes sem comparticipação   adicional dos efetivos utilizadores da infraestrutura  
  
Embora o automóvel seja um veículo importante para o conforto e   autonomia dos seus utilizadores, observamos que o excesso de tráfego   automóvel em Lisboa, é o causador principal de poluição atmosférica e   sonora, da degradação ambiental urbana e de acidentes de viação. Os   congestionamentos causados pelos automóveis refletem em perdas   económicas e energéticas no transporte público municipal e   intermunicipal. Todos estes fatores provocam grave diminuição da   qualidade de vida dos munícipes de Lisboa, e daqueles que a visitam,   tendo variados custos externos.  
  
Vêm assim os proponentes requerer, para que em Lisboa sejam   introduzidas (opcionalmente de forma temporária, por exemplo seis meses)   portagens à entrada da cidade, mais conhecidas por Sistema de Taxação   de Tráfego.  
  
Já implementaram com sucesso sistemas similares, cidades europeias   como Milão, Londres, Estocolmo ou Riga. Os resultados demonstraram que o   tráfego diminuiu em média entre 10% a 30%, tendo havido melhorias   significativas na qualidade do ar e na redução da poluição sonora. As   receitas provenientes deste sistema de portagens deveriam reverter   diretamente para a melhoria dos sistemas de transportes coletivos de   passageiros.  
  
Dessa maneira, observa-se que existem diversas cidades com   realidades distintas, que vêm pondo em prática melhorias para a   circulação de peões e ciclistas, e quando integrado ao transporte   coletivo e aos meios não motorizados, o espaço urbano produz pólos   comerciais e áreas habitáveis mais atraentes, melhora a qualidade   ambiental da cidade, promove um aproveitamento do solo mais eficiente e   reduz os impactos negativos causados pelo tráfego de automóveis,   valorizando as vias urbanas e os espaços públicos  
  
Poder-se-iam aplicar isenções ou descontos, para determinados   horários e dias de menor tráfego, para transportes públicos como táxis,   veículos empresariais considerando que os transportes públicos não são   uma alternativa, moradores, veículos elétricos ou automobilistas que já   pagam para entrar na cidade, como por exemplo os que vêm da margem sul,   mesmo que esse montante não reverta para a cidade, mas sim para a   Lusoponte. Deixamos todavia o poder político regular estes descontos e   isenções.  
  
Com os presentes sistemas de portagem eletrónica, onde se incluem os   Dispositivos Eletrónicos de Matrícula (DEM) ou Sistema de   Reconhecimento Automático de Matrículas (ALPR), já em uso em diversas   autoestradas, estamos também em crer, que do ponto de vista técnico, a   implementação do sistema proposto estaria facilitada.  
  
Bem sabemos que os automobilistas são já largamente taxados na   utilização das rodovias de acesso à cidade, mas a cidade de Lisboa que   acolhe todos esses veículos não é justamente ressarcida pelas respetivas   externalidades. Passado o período de teste (a usar-se), far-se-ia um   referendo municipal, onde os munícipes deliberariam se queriam manter o   dito sistema, ou retroceder à forma anterior, i.e., sem portagens.  
  
Esperançados que a proposta vá avante e traga consideráveis melhorias na qualidade de vida dos munícipes,  				
Caro "Passeio Livre",
ResponderEliminarEm minha opinião, a redução do número de automóveis na cidade deveria passar apenas por uma medida simples: limitar o estacionamento apenas às zonas de estacionamento legais.
Se não existir estacionamento abusivo, não existe lugar para tanto automóvel. Logo, quem hoje traz carro para Lisboa e o coloca no passeio, vai ficar sem sítio para o pôr. Portanto, vai começar a não trazer carro, ou então procura alternativas pagas de estacionamento.
Esta simples medida, quando aplicada vai:
- Reduzir o número de carros na cidade;
- Aumentar a fluidez de tráfego, melhorando a circulação de transportes públicos;
- Diminuir a poluição;
- Libertar os passeios para as pessoas!
Uma medida simples e, melhor ainda, sem custos :-)
Caro Ricardo,
ResponderEliminarJá existem as ferramentas, o "know-how" e os recursos humanos para que isso seja possível. Só em Lisboa, contam-se por milhares os polícias (PSP e PM)e os fiscais (EMEL e SPARK).
A autarquia tem dados sobre tudo e mais alguma coisa... mas não se preocupa em executar essa tarefa com eficiência.
Repare-se que mesmo o pouco que a EMEL faz se resume a algumas horas do dia (8 em 24)e a alguns dias da semana (5 em 7).
Assim, o problema resume-se a outro, mais simples: como pôr essa gente a fazer aquilo para que lhes pagamos?
Talvez instaurando uns quantos processos disciplinares aos "ceguinhos". Mas o problema é que, em muitos casos, eles se limitam a cumprir ordens para fecharem os olhos.
Então o que fazer?
Processar essas entidades seria um primeiro passo. Mas veja-se há quanto tempo está, aqui no P.L., o anúncio a procurar um advogado (sem que ele apareça, que se saiba...)!
Aproveitar as eleições autárquicas de Setembro para 'fazer barulho', obrigando os candidatos a tomarem posição?
Julgo que seria uma boa ideia. Tenho tentado obter apoios, mas ninguém se chega à frente, e não é coisa que se faça sozinho.
(Correcção): onde, atrás, digo que a EMEL trabalha 8h em 24, deveria dizer 10h (das 9h às 19h). Mas, em certos locais de Lisboa, o número certo é ZERO...
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