Vindos de Alfama, estes turistas podem apreciar, na Calçada do Forte, este verdadeiro
concentrado de caos & impunidade tipicamente alfacinha: estacionamento no passeio, em passadeira para peões e em rua de trânsito proibido - e tudo isso em poucos metros, e a crédito de um profissional da nossa praça, claro!
Aqui apenas se destaca o táxi mas, como se vê à esquerda, não é o único a infringir a disposição de trânsito proibido.
ResponderEliminarA partir deste ponto, a rua desce, vira à esquerda e depois à direita, acabando no largo de Santa Apolónia.
Em toda ela há sempre carros estacionados, nomeadamente em cima das escadinhas para peões existentes do lado direito (para já não falar dos caixotes do lixo que ocupam o passeio no último troço do Z).
Parece que os turistas acham isso "very typical", e os lisboetas "muito natural". A estes, espera-os mais 4 anos do mesmo, e será muito bem-feito!
Caro Eng.
ResponderEliminarFaçamos todos carwalking, é uma boa solução.
E já agora para que fique googlável, aqui fica a matrícula do infrator
Estacionamento em cima da passadeira e no passeio ao mesmo tempo, uma pérola:
68-84-VJ
E numa rua de trânsito proibido a 100 metros de uma esquadra. Já uma vez me queixei ao polícia de serviço que eu e o meu filho tivemos de andar na estrada na rua perpendicular a essa.
ResponderEliminarClaro que à boa maneira da polícia portuguesa cagaram e (não) andaram.
O problema da luta contra o estacionamento selvagem nos passeios é que se trata de um combate desigual:
ResponderEliminarDe um lado, estão os prejudicados, mas do lado dos infractores é há uma coligação de forças imbatível:
Os muitos milhares que fazem + os milhares que deixam fazer (PSP. PM, EMEL, com a cobertura de governantes e autarcas) + os milhões de indiferentes.
Acresce ainda o facto de que, muitas vezes, o universo dos prejudicados coincide com o dos prejudicadores.
O peão que vai na faixa de rodagem é, muita vez, um automobilista que acabou de estacionar em infracção.
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Ou seja: a luta está perdida à partida, a menos que se lhe dê uma mudança qualitativa: encará-la no aspecto político. Ora acabamos de perder uma óptima oportunidade para o fazer, confrontando publicamente os candidatos às autárquicas com o que fizeram ou se propõem fazer.
Tudo indica que vamos continuar, por mais 4 anos (renováveis!) a colar autocolantes e a publicar fotos como esta(s). Faz bem à bílis, mas não chega. Com isso, podem bem os responsáveis pelo caos.