Uma pequena rua portuguesa na Cova da Piedade em Almada junto a uma escola primária e os seus variados problemas com que somos solidários. Haja piedade.
O Problema das bocas de incêndio. Inconveniente comum para invisuais e outras pessoas com mobilidade reduzida.
O problema do Grafitti.
O problema da arborização das ruas.
Todos estes problemas num passeio que circunda uma escola primária e o mais curioso é que das várias vezes que lá fui visitar uma tia idosa nunca tive problema em estacionar legalmente na mesma rua.
Triste mas verdade.
O problema é que os automobilistas simplesmente perderam o pudor.
ResponderEliminarCresci em Lisboa e não me lembro de ver carros estacionados nos passeios, havia a convicção do proibido, mas as coisas mudaram, o largo passeio onde jogava à bola com os outro miúdos agora está ocupadíssimo por carros e a culpa não é só do excesso de carros, começou por ai, sem duvida, o excesso de carros levou a que se começasse a estacionar nos passeios, mas a consequente impunidade criou a convicção de que o poderiam fazer e dai foi um passo para se tornar uma prática comum ocupar os passeios (nem que seja uma nesga).
Como diz o colaborador, na maioria das vezes nem há necessidade de ocupar os passeios, as ruas são largas o suficiente para estacionar correctamente, mas os condutores, num acto muitas vezes mecânico e irreflectido, lá metem as rodas em cima do passeio.
Muitos dizem que deixam espaço para os peões, mas a questão não é essa, se deixam ou não espaço. A questão é que O PASSEIO É PARA OS PEÕES e não é só um bocado, é TODO, tal como a estrada é para os carros, ninguém gostaria que se fizessem piqueniques no meio da estrada ou que se andasse a passear nas auto-estradas (se se viola as regras do estacionamento, porque não essa também? Eu não me importava de ir andar de bicicleta para as auto-estradas, bermas largas, bom alcatrão... quem sabe).
Essa é a palavra: "Pudor". Já vi aqui escrito num comentário de uma automobilista indignada com o autocolante aplicado no seu carro: "A Polícia, que tem autoridade para multar, não me multou". Confunde impunidade com inocência. Sofre de ausência de pudor. O crime só é crime se o criminoso for apanhado.
ResponderEliminarEste blog começa a ficar monótono!
ResponderEliminarJá sabemos que por todo o lado se passa isto.
Já sabemos o que todos pensam disto. A maioria dos que comenta concorda com o movimento, outros ficam indignados porque não há alternativas, outros (poucos) foram convertidos, outros percebem mas desculpam-se e continuam, etc, etc.
A grande questão é:
E agora? o que vai mudar?
Os autocolantes por si só não mudaram toda uma sociedade civil!
Ou a entidades reguladoras mudam ou fica tudo na mesma!
A verdade é essa, por muito que me/nos custe.
Já colei autocolantes e já percebi o alcance dos mesmos! Reincidentes... prefiro riscar o carro!
Quanto maior é o abuso maior o risco, sempre no lado da porta do condutor para este associar o risco ao acto.
Colar um autocolante e ficar exposto...quem o recebe nunca vai perceber que é por uma boa causa! Mais vale o risco que se faz sem ninguém dar por isso!
Cobardia? não! low profile e a forma de agir mais rápido e mais vezes.
Quando falo com eles e não ligam, ligo para a polícia e relato o que se passou, conseguindo normalmente a compreensão e consequente acção/multa.
Mais do que colar ou vir para aqui opinar N vezes o mesmo, mais vale agir de forma a que haja punição, porque só isso fará mudar o comportamento deste tipo de pessoas com as quais temos este combate!
Que se fod*** todos!
Caro Anónimo das 11:49:
ResponderEliminarOs passos seguintes para libertar os passeios estão em discussão. Contacte-nos para a caixa de correio electrónico para dar sugestões. É óbvio que para nós, quanto mais rápido se conseguir libertar os passeios, melhor.
Que se risque os carros, não sou muito favorável à ideia, pois normalmente essas bestas já têm os carros todos riscados e não querem saber; mas os pneus... esses sim são um bom alvo e provocam realmente incomodo, comparável ao incómodo que causam com o estacionamento abusivo. Falta-me descobrir uma técnica de esvaziamento rápido do pneu (sem o estragar, pq eu não sou uma besta)...
ResponderEliminarToni
Caro Toni
ResponderEliminarComo diz o amigo, "eles" são umas Bestas.
Mas o grande Toni não é uma Besta !
Porque quer uma técnica de esvaziamento rápido?
Se acha ter legitimidade para esvaziar pneus, faça isso com calma.
Sente-se ao lado do carro, puxe da sua navalha de ponta em mola e com toda a calma, "pimba" !
Não lhe dá gozo ouvir o assubio do ar a sair?
É absolutamnete divino...
Já agora porque não uma bomba?
ResponderEliminarAcabava-se logo com dois problemas, menos um carro e menos um automobilista abusador.
Que tal?
Vá, vamos lá manter o nível dos comentários, maçadores ou não; é para isso que este blogue serve, para denunciar situações abusivas e para tentar sensibilizar quem o visita.